Romário e Marcos Braz estão na mira do STF por desvio de verba no Rio
Polícia Federal investiga suposto esquema de corrupção na Secretaria Municipal de Esportes do Rio
O senador Romário (PL) e o vereador do Rio de Janeiro, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, são citados em um inquérito da Polícia Federal por envolvimento em suposto esquema de desvio de verbas de projetos de esportes da Prefeitura do Rio. As acusações surgiram a partir da delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva.
Segundo ele, o vereador era o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para “favorecimento ilícito de Romário”. Segundo reportagem do Uol, o esquema envolvia a Secretaria Municipal de Esportes do Rio, pasta ocupada por Marcos Braz entre 2015 e 2016.
Ainda de acordo com o delator, a ONG Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania recebia recursos por meio de contratos com a secretaria de Esportes superfaturados. Em dois contratos, a ONG recebeu cerca de R$13 milhões.
O primeiro contrato, de R$ 4,5 milhões, foi assinado em julho de 2015 para a gestão da Vila Olímpica do Greip (Grêmio Recreativo e Esportivo dos Industriários da Penha), na zona norte carioca. O segundo, de R$ 8,5 milhões, assinado em novembro de 2015, foi para a administração da Vila Olímpica Nilton Santos, na Ilha do Governador.
Avança no TJRJ
Após uma série de reviravoltas no caso relacionado à Operação Catarata, que investiga suspeitas de desvios de recursos em projetos sociais da Prefeitura do Rio e do governo estadual, a denúncia que antes tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) agora avança no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).