Esquema de desvio na Saúde da era Cabral foi ‘exportado’ para outros estados

Empresários são suspeitos de ‘exportar’ esquema de desvio da Saúde da era Cabral para outros estados

Os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita foram alvos de operação Gotemburgo, desdobramento da Lava Jato ontem Os dois já tinham sido presos em abril de 2017 na Operação Fatura Exposta.

Eles são sócios de empresa fornecedora de equipamentos da Saúde. O grupo foi acusado, à época, de formar um esquema junto ao ex-governador Sérgio Cabral que desviou pelo menos R$ 300 milhões da Secretaria Estadual de Saúde em 11 anos. O esquema teria sido exportado também pelos empresários para outros estados.

A operação foi realizada pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF), onde os desvios também teriam sido praticados. Houve busca e apreensão no Rio.
Foram cumpridos mandados judiciais na capital do país, Distrito Federal, e em três estados: Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro

A operação partiu de provas obtidas pela Lava Jato fluminense, que apontou um esquema criminoso de desvio de verba no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Os investigadores descobriram um esquema criminoso que “vendia” atas de registro de preço cadastradas pelo instituto. Assim, as empresas que faziam parte do esquema eram beneficiadas na hora de fechar os contratos.

Os investigados vão responder por fraude em licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro.

Fonte: G1