Acusado de matar galerista, cubano diz que agiu a mando do ex da vítima
Alejandro confessou participação no crime e afirmou que agiu a mando
do ex-marido da vítima
O cubano Alejandro Triana Prevez, preso pelo assassinato do galerista americano
Brent Sikkema afirmou que agiu a mando do ex-marido da vítima, Daniel Sikkema. O caso era tratado como latrocínio, roubo seguido de morte.
Alejandro contou que Daniel prometeu pagar US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão)
para matar o galerista. Ele disse ainda que Daniel enviou uma cópia da chave da
casa em que Brent morava no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, através de uma
empresa de logística. Dessa forma, ele conseguiu entrar na casa sem resistência.
O cubano contou que Daniel tinha receio de que um novo relacionamento de Brent
pudesse prejudicar a divisão de bens no divórcio. Além disso, segundo Alejandro, o
ex-marido do galerista disse que recebia valores baixos de pensão e que Brent
gastava muito dinheiro com drogas, festas e garotos de programa.
Após a nova versão apresentada pelo cubano, tanto a Polícia Civil quanto o
Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediram a prisão preventiva de Daniel.
A polícia já havia abordado a possibilidade da existência de um mandante do
assassinato.
Brent, de 75 anos, foi encontrado morto com 18 facadas em sua casa no Jardim
Botânico no último dia 15.