Amazônia vive recorde de incêndios

Aumento de incêndios florestais na região é um desafio para os
brigadistas

AMAZÔNIA – A luta contra o fogo na Amazônia parece não ter fim para quem atua,
há anos, no combate às chamas. É o caso dos voluntários da Brigada de Alter, em
referência ao distrito de Alter do Chão, em Santarém (PA).

O grupo enfrentou em 2023, junto a uma força-tarefa nacional, o aumento de
incêndios florestais na região conhecida como Baixo Tapajós, no oeste do Pará. E
agora se preparam para mais um ano difícil.

Durante a seca histórica do ano passado, as chamas se espalharam pela
vegetação nativa mesmo em áreas não associadas ao desmatamento —
historicamente, os problemas andam juntos, pois o fogo é usado para abrir
pastagem depois da derrubada de árvores. Para complicar ainda mais o combate
às queimadas, os rios da região tiveram níveis recordes de baixa, deixando
inacessíveis vilarejos de indígenas e de ribeirinhos.