Borracheiro assassinado na Zona Oeste do Rio é enterrado sob gritos de ‘Justiça’

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Enterro de Luiz Cleber é marcado por emoção e protesto. O principal suspeito de ter assassinado Luiz Cleber a tiros era o ex-sócio da vítima, conhecido como ‘Baiano’/Pedro Ivo/ Agência O DIA

O corpo do borracheiro Luiz Cleber Alves de Oliveira, de 60 anos, foi enterrado sob
forte emoção e pedidos por justiça na manhã de quarta-feira (4). Ele foi asassinado
enquanto trabalhava em sua oficina na tarde da última segunda-feira (2) em Campo
Grande, Zona Oeste do Rio.

Familiares e amigos realizaram uma manifestação em frente ao Cemitério de
Realengo, na Rua Murundu. Eles vestiam camisa em memória da vítima com a
citação dos versículos bíblicos da Segunda Epístola a Timóteo “Combati o bom
combate, terminei a corrida, guardei a fé”, e levaram cartazes e faixas em protesto.

“Que a justiça seja feita”; “Queremos esse assassino na cadeia”; “Você foi
silenciado, mas nós seremos a sua voz. Justiça por Luiz Cleber”, diziam alguns dos
cartazes.

Suspeito é ex-sócio
O principal suspeito de ter assassinado Luiz Cleber a tiros era o ex-sócio da vítima,
conhecido como ‘Baiano’. Os dois tinham desavenças, segundo testemunhas. O
autor do crime teria se irritado ao saber que a vítima havia iniciado um novo
empreendimento perto de sua borracharia.

Imagens de câmera de segurança registraram o crime na Estrada do Pré. É possível
ver quando ‘Baiano’ entra no local, tenta disparar a primeira vez contra o
borracheiro, mas a arma falha. Luiz tenta fugir e, desesperado, volta para a borracharia, mas é encurralado por ‘Baiano’, que o executa. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.