Caixa e Correios terão serviços compartilhados em agências do país

Poder Entrevista com o presidente da CEF, Carlos Vieira, 62 anos, ao repórter do Poder360, Houldine Nascimento. Vieira é mestre em Finanças pela Université Paris 1 Panthéon – Sorbonne, pós-graduado em Estratégias Empresariais, Comércio Externo e Finanças, graduado em Economia e Estudos Sociais. Empregado de carreira, ingressou na Caixa em 1982 e aposentou em 2017, após 35 anos de trabalho. Já ocupou diversos cargos de gestão no banco, como superintendente regional em João Pessoa (PB), a gerente nacional na área de habitação, e consultor-chefe da presidência da Caixa, na sala da presidência da CEF. | Sérgio Lima/Poder360 - 19.mar.2024

Carlos Vieira, presidente da Caixa não informou quanto a integração dos serviços custará para as estatais

Em breve, a Caixa Econômica Federal (CEF) e os Correios terão serviços compartilhados em suas agências de atendimentos. O presidente do banco público, Carlos Vieira, e da autarquia, Fabiano Santos, disseram que todas as cidades terão a medida até o fim do ano.

A ideia, segundo ele, é diminuir custos da população em cidades que não tem serviços bancários. Vieira não soube dizer quanto a integração dos serviços das duas empresas custará para as estatais e nem se haverá remanejamento de pessoal entre agências da Caixa e dos Correios.

Segundo os presidentes, os serviços integrados serão, inicialmente, desbloqueios de cartões, de senhas e consultas a benefícios como o seguro desemprego e o Bolsa Família.

“A ideia é levar esse serviço a todas as cidades do país. Principalmente começando por aquelas que não tem serviços bancários, mas tem os Correios presente. Você tem muito isso no Norte, Nordeste e um pouco no Centro-Oeste. Creio que até o final do ano todas as cidades estarão com esses serviços. Não é um serviço que precisa ser testado”, disse o presidente da Caixa.

Cauteloso
No caso de serviços que envolvam papel-moeda, como saques e pagamentos de benefícios, Vieira foi mais cauteloso. Nesse cenário, a Caixa fará um estudo mais profundo sobre a viabilidade de compartilhar esses atendimentos com os Correios.