Casal é preso suspeito de estuprar, espancar a matar a filha de 3 anos no Norte Fluminense

Casal chega a delegacia de Guarus após ser preso pela morte da crian/Reprodução/Inter TV

Delegada Madeleine Farias pediu a prisão temporária da mãe e do padrasto/Reprodução

Menina morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarus, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense

Uma menina de três anos morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarus, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O laudo pericial apontou que ela foi vítima de abuso sexual e espancamento. O laudo pericial aponta que a causa da morte foi hemorragia interna causada pelo rompimento do fígado e do baço.

As investigações apontam que criança apresentava lesões diferentes, produzidas em situações anteriores ao dia da morte.

Segundo a delegada Madeleine Farias, titular da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), o suspeito do crime é o padrasto da criança, que foi preso em uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar, na Praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana, na última quinta-feira (1º). A mãe da vítima também foi presa por omissão de socorro.

De acordo com a delegada, a rapidez da equipe médica da UPA e a precisão dos relatos foi fundamental para ação rápida da polícia. “Os peritos confirmaram, através do laudo pericial, que a menina foi abusada recentemente. Houve rompimento de hímen e fissura recente no ânus, mostrando que ela foi
abusada. E, o laudo demonstra que ela foi espancada. A morte dela foi em decorrência de uma hemorragia contundente pela laceração do fígado e do baço da menina. Ou seja, ela foi espancada, a gente não sabe se com chute ou instrumento contundente, mas não há dúvidas de que ela foi abusada e
espancada”, disse a delegada.

Deixou a filha com o suspeito
À polícia, a mãe disse que não estava em casa porque tinha ido à mercearia, deixando a criança com o companheiro, mas ela também teria informado a enfermeira, no primeiro momento, que teria visto a filha cair no banheiro e que junto com o companheiro buscou ajuda.  “A omissão da mãe foi relevante para que esse crime acontecesse”, disse.

A delegada relatou ainda que a mãe teria dito que a menina começou a apresentar manchas roxas há cerca de um ano e que, perguntada se não tinha levado a um médico, a mãe disse que resolveu procurar um pediatra na última semana.

A perícia encontrou uma toalha com fezes no banheiro e de acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi constatado estupro. A criança faria aniversário na última sexta-feira (02). Os dois suspeitos ficarão à disposição da Justiça em unidades prisionais.