Chefe de milícia, Zinho consegue fugir de cerco da Polícia Civil na Zona Oeste do Rio
Zinho escapou do cerco feito pelos policiais da Core/Reprodução
Os agentes da especializada apreenderam armas, celulares e roupas camufladas na ação/Reprodução
Moradores fizeram protesto pela morte do entregador Guilherme de Souza Morais/Reprodução
Principal alvo de operação da Core, bandido controla quadrilha em Paciência,
Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio
O miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi o principal alvo da operação da
Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), com o apoio da Polícia
Militar, na noite da última quinta-feira (22) e madrugada desta sexta-feira (23) na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ação, o criminoso conseguiu fugir.
Ele é apontado como o chefe da milícia na região, com forte atuação em Paciência,
Campo Grande e Santa Cruz. Zinho é considerado um dos criminosos mais
procurados do Estado do Rio de Janeiro e está em constante conflito por disputa de
território e influência em várias regiões contra Danilo Dias Lima, o Tandera,
considerado o principal rival, e também um dos maios procurados pela polícia. O
bandido assumiu o posto após a morte do irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko,
em 2021.
Reunião frustrada
A ação da Core começou após informações de inteligência identificarem que
haveria uma reunião com chefes da milícia da Zona Oeste. Os criminosos reagiram
em retaliação à atuação dos agentes.
Houve troca de tiros e pelo menos dois homens foram baleados durante a
madrugada. Um deles já chegou morto ao Hospital Pedro II, em Santa Cruz. Ele foi
identificado como Guilherme de Souza Morais. A família afirma que ele era
entregador em uma lanchonete e não tinha passagem pela polícia. Outro homem
ficou ferido. Os agentes também prenderam quatro homens e apreenderam armas,
celulares e roupas camufladas.
Na manhã de ontem, moradores fizeram barricadas de fogo e interditaram uma
pista em protesto a morte de Guilherme.