Chuvas deixam dois mortos; e uma pessoa está desaparecida no Rio de Janeiro

Alexsandro Paula morreu arrastado por uma enxurrada no bairro Covanca; e Françoise Edgar Felipe Carvalho, estava apoiado na grade de um prédio na Vila Ideal, ambos em Duque de Caxias/Reprodução

O Corpo de Bombeiros do RJ retomou ontem (31) as buscas pelo homem levado pela correnteza no canal do Rio Joana, no Maracanã, na Zona Norte do Rio de Janeiro, durante o temporal desta quinta-feira (30).

Em Duque de Caxias, duas pessoas morreram. Alexsandro Paula, de 43 anos, morreu arrastado por uma enxurrada no bairro Covanca, em Duque de Caxias; Françoise Edgar Felipe Carvalho, 21, estava apoiado na grade de um prédio na Vila Ideal, também em Duque de Caxias, para fugir de um alagamento, quando
um raio caiu e o eletrocutou.

Segundo a família, Tancredo Augusto de Oliveira Silva, de 38 anos, estava na rua com um amigo, no Maracanã, quando as águas os levaram para o fundo de uma galeria pluvial ao lado do estádio, no cruzamento da Avenida Rei Pelé com a Rua Professor Manoel de Abreu. O amigo de Tancredo foi resgatado por bombeiros e por PMs 6º BPM (Tijuca).

Françoise Edgar Felipe Carvalho, de 21 anos, é um dos mortos pela enxurrada/Reprodução

Duas tragédias na mesma família

Um dos mortos por causa das fortes chuvas que atingiram Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na noite de quinta-feira (30), era irmão de um dos sobreviventes do acidente com o ônibus de um time de futebol amador na BR-116, em Além Paraíba, no fim de janeiro.

Françoise Edgar Felipe Carvalho, de 21 anos, estava apoiado na grade de um prédio na Vila Ideal, também em Duque de Caxias, para fugir de um alagamento, quando um raio caiu e o eletrocutou.

“É o filho mais velho e acontece essa fatalidade. O coração da gente parece que vai parar. Está despedaçado”, afirmou uma amiga da família.

Segundo familiares, Françoise trabalhava para a concessionária Águas do Rio. Ele foi atingido perto de uma sede operacional da empresa.

Os bombeiros foram chamados por volta das 21h20, mas enfrentaram dificuldades para chegar ao local por causa das ruas que estavam alagadas na região.

“As coisas estavam caminhando, ele estava trabalhando, primeiro emprego dele. Ele disse que iam assinar a carteira dele na segunda. Ele estava tão alegre. E acontece isso”, disse.

Segundo a amiga da família, o jovem vivia um momento feliz após conseguir o primeiro emprego. E o irmão, após o acidente, estava retornando aos treinos de futebol.

O ônibus onde estavam os jogadores de um time amador de Duque de Caxias, entre eles o irmão de Françoise, e a comissão técnica caiu de uma ponte de 10 metros de altura, na madrugada do dia 30 de janeiro, deixando quatro mortos e 29 feridos, em Além Paraíba.