Cinco são presas em carvoaria clandestina em Duque de Caxias
Agente da DPMA destrói um dos fornos da carvoaria
Uma carvoaria clandestina foi fechada pela Delegacia de Proteção ao Meio
Ambiente (DPMA) na manhã desta terça-feira (20), dentro da reserva Biológica do Tinguá, uma área de mata no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Cinco pessoas que trabalhavam no local foram levadas para a especializada pelos agentes, que conduziram as investigações após receberem uma denúncia anônima.
A ação contou com o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Secretaria
de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas).
No local, a equipe encontrou cinco dos oito fornos existentes acesos. Lá eram
produzidos os carvões a partir de madeira retirada da natureza de forma ilegal.
Nesse espaço também havia vários sacos de carvões sem procedência e que
estavam prontos para serem comercializados, além de pedaços de madeira.
Os agentes flagraram quatro homens e uma mulher, funcionários da carvoaria, que
foram levados à DPMA, onde prestaram esclarecimentos. Segundo a polícia, esses
trabalhadores não usavam nenhum tipo de equipamento de proteção e não tinham
direitos trabalhistas assegurados.
As investigações começaram a partir de uma denúncia recebida pela especializada.
Com base nos resultados de monitoramento, inclusive com uso de drone, os
agentes flagraram a carvoaria em plena atividade em uma área de reserva biológica
já desmatada e localizada entre os bairros de Xerém e Amapá.