Corpo de lutador de jiu-jítsu é encontrado após oito dias desaparecido

Lutador-1

A polícia faz buscas para encontrar o professor de jiu-jítsu Mateus Vandre Farias dos Santos/Reprodução/Redes sociais

O corpo de Vinicius Leone Gedes Soares, de 20 anos, foi reconhecido por
familiares na última terça-feira (30), no Instituto Médico Legal (IML) de Campo
Grande, na Zona Oeste do Rio. O rapaz estava desaparecido há oito dias após sair
de casa, no Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste. A polícia faz buscas
para encontrar o professor de jiu-jítsu Mateus Vandre Farias dos Santos, 25, que
desapareceu juntamente com Vinicius, seu aluno.

A Polícia Civil teve conhecimento de que ambos sumiram em circunstâncias
semelhantes no último dia 22 após sair de suas respectivas casas. De acordo com
familiares, Mateus, que dá aulas em duas academias, saiu de casa, no Terreirão,
por volta das 16h, após receber um telefonema. “Quando recebeu a ligação, ele
deixou a comida no prato, a mochila com o quimono pronta e foi até o portão.
Estava com o short e camisa da academia e usava chinelos. A impressão era de
que voltaria logo, mas saiu e não retornou”, disse a mãe, a técnica de enfermagem
Tais Barbosa Faria, de 46 anos.

Já Vinicius Leone saiu de casa, na Avenida Gilka Machado, por volta das 16h,
também após falar ao telefone. “Ele levou as chaves de casa e o aparelho celular.
Saiu de bermuda e chinelos e disse que voltaria logo”, relatou a avó Leonora
Guedes da Silva, de 60 anos.

A polícia continua as buscas por imagens de câmeras da região para tentar elucidar
o desaparecimento de Mateus. O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio) e
encaminhado à Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA).

Fim trágico
Na manhã desta quarta-feira (31), Leidjane Guedes, mãe de Vinicius Leone, foi ao Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, para liberar o corpo do filho. Bastante abalada com o fim trágico,  disse que o filho era um bom garoto e que não tinha intriga com ninguém.

“Meu filho era um garoto bom, puro, que amava a família, o trabalho. Acordava cedo para dar aula. Não passa pela minha cabeça que exista tanta maldade”, disse em entrevista ao RJTV1, da TV Globo.