Covarde que agrediu ex a martelas e incendiou casa dela é capturado em Japeri, na Baixada Fluminense

O mandado foi cumprido por uma equipe do Japeri Presente, sob a coordenação do capitão Bonino e sargento Sandro/Divulgação

A casa de Daiane ficou totalmente destruída/Reprodução

Momento em que os agentes do Japeri Presente chegam com Yuri da Silva Eugênio na 63ª Delegacia de Polícia (Japeri)/Divulgação
Acusado que teve mandado de prisão preventiva expedida pela Comarca de Japeri foi preso um mês após tentar matar ex-companheira
Agentes da Operação Japeri Presente frustraram a satisfação de impunidade de um
acusado de tentativa de feminicídio na Baixada Fluminense. Um mês após agredir a
martelada a ex-companheira na frente do filho do casal e incendiar a casa da
vítima, Yuri da Silva Eugênio, de 25 anos, finalmente foi capturado por policiais
militares na manhã desta sexta-feira (19), na Rua Carmélia Dutra, no Senhor do Bonfim, em Japeri.
Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva expedido pelo Juizado Especial
Adjunto Criminal da Comarca de Japeri no dia 21 de junho, dois dias após o crime.
O mandado foi cumprido por uma equipe do Japeri Presente, sob a coordenação
do capitão Bonino e sargento Sandro , formada pelos sargentos Alfredo, Bordini, o cabo Felipe, com apoio do subtenente Frossard e dos sargentos Cassimiro e Teixeira. O acusado, que tem passagens pela polícia por vários outros crimes, foi encaminhado à 63ª Delegacia de Polícia e depois para um presídio onde ficará à disposição da Justiça.
Como foi o crime
No dia 18 de junho, Yuri da Silva invadiu a casa de Daiane Keli Neves e a agrediu
com um martelo na frente do filho do casal. Ele ainda a ameaçou com uma faca.
Logo depois, atirou uma bomba caseira no local e fugiu.
Vítima e acusado estava juntos há seis anos e possuem um filho de três anos. Mas
o relacionamento sempre foi conturbado por causa de ciúmes. E março deste ano,
ele já havia sido preso por agredir a mulher. Contudo, a Justiça o soltou cerca de
dois meses depois, no final de maio.
Voltou a atacar
Duas semanas depois, Yuri atacou novamente. Daiane relatou que ele foi até a
casa dela procurando seu celular, mas, ao não encontrar, iniciou as agressões e
ameaças. Logo depois, incendiou a casa.
“O tempo todo ele queria meu telefone. Revirou minha casa toda, me agredindo,
batendo nas minhas mãos com martelo porque ele não achava o telefone, falando o
tempo todo que ia me matar. Não pensou em momento nenhum no filho que estava
presente”, alegou a vítima.
Daiane e seus dois filhos conseguiram sair da casa antes do incêndio começar e
não se feriram. Depois, a sua filha, de 12 anos, foi quem conseguiu pedir ajuda.
Mas quando a polícia chegou, o homem já havia fugido.
Por Antonio Carlos, Hora H
