Covid: pólo de atendimento em Mesquita é desativado

Polo

O pólo de atendimento aos pacientes de Covid-19 em Mesquita, foi desativado ontem, após mais de 100 dias de funcionamento e mais de 15 mil atendimentos a pacientes com sintomas leves. Os graves eram levados de ambulância para Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A unidad foi montada em março, na região central.

Vice-presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), o prefeito da cidade, Jorge Miranda, ressaltou que o pólo foi fechado porque era atendida uma grande quantidade de pessoas. “Hoje, 45 pessoas ainda continuam recebendo atendimento – 30% delas de pacientes de municípios vizinhos”, disse.  Um outro pólo do município continua funcionando até o fim do mês. O atendimento permanece nas unidade básicas.

Os profissionais de saúde que trabalharam na unidade foram homenageados. “Mesmo com a queda de casos, a pandemia ainda existe. Por isso, não podemos deixar as pessoas sem atendimento. Este posto de atendimento ficava completamente lotado, mas começou a esvaziar aos poucos. Ainda temos uma demanda, mas a curva e os testes positivos caíram. O que precisamos fazer agora é ajudar a manter essa queda”, explicou a médica Bárbara Perdigão.

Números em queda
Em outros locais da Baixada Fluminense, o número de leitos ocupados por contaminados pelo novo coronavírus também diminui. O Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, chegou a ter mais de 90 leitos dedicados a esses pacientes – agora, são 24.
Segundo a Prefeitura de Nova Iguaçu, a queda no número de internações começou no fim de maio. O Cisbaf, que reúne 11 municípios, diz que houve uma queda significativa no número de atendimentos de urgência no Serviço de Assistência Médica de Urgência (SAMU).

RJ chega a 10,5 mil mortes por covid-19
Os dados estão no painel da Secretaria de Estado de Saúde. Os principais números divulgados até ontem no início da tarde são: 10.500 mortes – eram 10.332 na última quinta-feira; 118.956 casos confirmados – eram 116.823 168 óbitos e 2.133 casos confirmados nas últimas 24 horas; e 1.024 óbitos em investigação, sendo que 294 foram descartados.
A taxa de letalidade é de 8,83% 98.540 pacientes recuperados. A Secretaria de Saúde esclareceu que os casos e óbitos registrados no boletim não ocorreram nas últimas 24 horas (essa é a data de registro no sistema).

 

Fonte: G1