DDPA vai recorrer a exame de DNA para identificar corpos de cemitério clandestino

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Cemitério clandestino encontrado pelos policiais militares na Zona Oeste do Rio 

As duas ossadas e o corpo encontrado em um cemitério clandestino na comunidade
de Rio as Pedras, na Zona Oeste do Rio, na última quarta-feira (2), precisarão
passar por exames de DNA para serem identificados. O local foi achado numa ação
da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que contou com apoio do Corpo
de Bombeiros.

Os peritos poderão contar, ainda, com elementos como uma placa no fêmur de uma
das ossadas encontradas, para auxiliar na identificação. A epecializada está
acompanhando desaparecimentos na região de Jacarepaguá, por causa da guerra
entre traficantes e milicianos.

O último caso foi do jovem Yan Filipe da Silva Machado, de 17 anos, desaparecido
em 12 de julho. Suspeitas apontaram que o possível local de ocultação do corpo
podia ser o cemitério clandestino, o que levou os agentes até a localidade. As
ossadas e o corpo foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal, para que
possam ser identificados.

O adolescente, teria sido executado por causa de sua amizade com um rapaz que
morava na Cidade de Deus e que teria sido expulso pela milícia de Rio das Pedras
da comunidade. A dupla manteve o contato e os criminosos constataram a relação
ao fazer uma “blitz” no telefone de Yan.

As buscas da última terça-feira (1º) foram um desdobramento da Operação Cova
Rasa, que contou com apoio do Grupamento de Operações com cães e do 12º GBM
(Jacarepaguá), do Corpo de Bombeiros.