Demissão de ‘braço’ do Coaf surpreende investigadores

A Polícia Federal (PF) foi pega de surpresa com a exoneração, na última sexta-feira
(26), do coordenador-geral de operações especiais do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf), João Carlos Coelho.
A corporação depende dos dados fornecidos pelo Coaf para investigações,
especialmente em casos de lavagem de dinheiro. Já o órgão é vinculado ao Banco
Central e responsável por monitorar transações financeiras.
Segundo Andréia Sadi, informou no g1, para investigadores consultados, a
demissão é considerada inexplicável. Coelho liderava uma equipe que incluía três
integrantes da PF e era visto como uma figura de confiança tanto da corporação
quanto do Ministério Público Federal. De acordo com informações obtidas pelo
blog, o próprio Coelho foi surpreendido pela exoneração, que foi explicada a ele
como uma decisão administrativa.
Possível interferência
A exoneração, assinada pelo presidente do Coaf, Ricardo Liáo, foi publicada no
Diário Oficial da União. Entretanto, fontes internas atribuem a decisão a Silvia
Amélia Fonseca de Oliveira, diretora de Inteligência Financeira do Coaf e policial
federal.