DHBF prende suspeito de esconder ossada de amigo que sumiu durante o carnaval

Preso

A ossada de Caio da Silva Rendão foi encontrada por um pedreiro durante obra na casa do suspeito

Caio da Silva desapareceu no carnaval deste ano/Reprodução

Wesley Alves da Silva Souza estava escondido na casa de parentes em Belford Roxo. Motivação seria uma dívida

Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam nesta quinta-feira (13) Wesley Alves da Silva Souza por suspeita de esconder a ossada de Caio da Silva Rendão, de 21 anos, que desapareceu no carnaval deste ano, e estava escondido na casa de parentes em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Um pedreiro que trabalhava em uma obra no local encontrou o corpo dentro de um saco na última segunda-feira (10).

Segundo testemunhas, após a descoberta, Wesley tentou fugir com o corpo, mas acabou abandonando o saco no telhado de uma casa por conta do peso. A DHBF estava fazendo diligências ininterruptas desde segunda para localizar e prender o suspeito.

Em depoimento, Wesley afirmou que a ossada é mesmo de Caio, mas a confirmação oficial depende de exames. Ele foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver. A participação do suspeito na morte do amigo ainda está sendo investigada. A motivação seria uma dívida.

Outros envolvidos

De acordo com a DHBF, assim que o desaparecimento foi registrado, as investigações começaram. Na última segunda-feira (10), após a ossada ser encontrada, Wesley fugiu de casa e era procurado desde então. A polícia afirmou que as diligências continuam com o objetivo de prender os demais envolvidos no assassinato.

A DHBF pede que quem tenha informações sobre o crime entre em contato com o WhatsApp da delegacia: (21) 99805-4394. O anonimato é garantido.

Saiu para ir a bloco
À polícia, familiares disseram que Caio era vendedor de uma loja de peças de moto e havia saído de casa no dia 9 de fevereiro, sexta de carnaval. A falta de informações precisas causou estranheza na família.

Ora ele mandava mensagens dizendo que estava no bairro da Penha, na Zona Norte da capital, ora em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.

Parentes do rapaz disseram ainda que Caio tinha recebido cerca de R$ 7 mil, soma da rescisão do último emprego e do primeiro salário do novo trabalho. O dinheiro desapareceu.