Dispositivo para bloquear entrada de celulares e drogas em prisões do RJ estão quebrados

Gericinó

Entrada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona
Oeste do Rio

Os equipamentos de inspeção em unidades prisionais no Estado do Rio de Janeiro,
conhecidos como “raio-x de bolsas”, não funcionam desde de julho deste ano. Eles
possuem um dispositivo que impede a entrada de drogas, serras e chips de celular
Em julho, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) solicitou a
contratação de uma empresa especializada para consertar os equipamentos. Na
solicitação, a Seap pede que o conserto seja feito até agosto, mas até hoje a
manutenção não foi feita.

Na última segunda-feira (9), 58 aparelhos celulares e um quilo de material
aparentemente entorpecente foram apreendidos no Presídio Gabriel Castilho, o
Bangu 3, e Jonas Lopes de Carvalho, Bangu 4.

De acordo com reportagem do jornal Extra, a operação nos presídios aconteceu
quatro dias após a divulgação da informação de uma suposta videoconferência
entre a cúpula da maior facção criminosa do Rio e detentos, que teria acontecido na
última semana. A reunião virtual entre os integrantes do grupo dentro da prisão
seria para discutir a execução de três médicos por engano.

Em nota, a SEAP informou que reforçou a revista mecânica das unidades cujos
aparelhos se encontram em manutenção e que não houve “prejuízo, portanto, ao
controle da entrada de itens ilícitos nas unidades prisionais.”