Draco faz operação para ‘quebrar’ braço financeiro da milícia

Milícia

Os agentes apreenderam armas e vasculharam imóveis para prender integrantes. Um suspeito foi preso/Divulgação/Polícia Civil

Com o objetivo de neutralizar braços financeiros da milícia chefiada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, a força-tarefa da Polícia Civil, criada para combater o crime organizado no Rio e impedir a influência de grupos de milicianos na região, realizou ontem mais uma operação,

Os agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) e de outras especializadas estiveram em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Na ação, um suspeito de integrar o grupo paramilitar foi preso. Na casa dele foram encontradas armas e munições. Uma pedreira que funcionava de forma ilegal foi fechada pelos agentes. Sete pessoas que estavam no local foram detidas.

De acordo com o delegado Willian Monteiro Pena Júnior, da Draco, as ações da Força-tarefa visam asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram lucro para a milícia do Ecko.

Desde o início da força-tarefa, há pouco mais de um mês, a Polícia Civil prendeu quase 30 suspeito de fazerem parte do grupo paramilitar ligado a Ecko. Cerca de 20 milicianos que resistiram a prisão foram mortos em confronto.

A polícia também conseguiu fechar estabelecimentos ilegais que funcionavam para lavagem de dinheiro da milícia.