Estudante é réu pelo assassinato de jogadora de games em São Paulo

O estudante Guilherme Alves matou Ingrid Oliveira Bueno a facadas/Reprodução/G1

SÃO PAULO – A Justiça de São Paulo aceitou na última sexta-feira a denúncia do Ministério Público (MP) contra o estudante Guilherme Alves Costa, de 18 anos, pelo assassinato da jogadora de games Ingrid Oliveira Bueno da Silva, 19. O crime aconteceu na última segunda-feira, na casa dele, em Pirituba, na Zona Norte da capital.

Com essa decisão judicial, Guilherme se torna réu no processo que responde por homicídio, continuará preso preventivamente e também será obrigado a fazer um exame de insanidade mental.

O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri, quer saber, entre outras coisas, se o acusado possui alguma doença ou teve perturbação mental durante o crime. Apesar de não ter falado durante seu interrogatório à Polícia Civil, Guilherme aparece em dois vídeos confessando que matou Ingrid.

O promotor Fernando Cesar Bolque acusa o estudante por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. Segundo a acusação, o assassino usou uma faca e de uma espada para tentar “degolar a vítima”, que conheceu pela internet havia um mês.

De acordo com a Polícia Civil, Guilherme é conhecido como Flash Asmodeus no meio dos games. Ingrid era chamada por Sol e jogava como gamer a nível profissional. Seu jogo preferido era Call of Duty Mobile, um game de tiro para celulares.

O motivo do assassinato ainda é investigado pelo 87º Distrito Policial (DP), Vila Pereira Barreto. A suspeita é a de que o crime tenha sido premeditado.

Logo após o crime, Guilherme gravou um vídeo e o compartilhou com outras pessoas nas suas redes sociais para mostrar que havia matado Ingrid. O estudante também confessou o assassinato da gamer numa filmagem feita por policiais que o prenderam em flagrante após ele se entregar numa delegacia.