Ex-marido é suspeito da morte de estudante na Zona Oeste do Rio

Morta

Raphaela Salsa Ferreira, 38, era estudante de enfermagem/Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do RJ deteve nesta segunda-feira (30) Vagner Dias, ex-marido de
Raphaela Salsa Ferreira, de 38 anos, é o principal suspeito da morte da estudante.
A prisão temporária dele foi pedida à Justiça na tarde desta segunda-feira (30). À Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), ele já negou o crime, mas ainda vai prestar depoimento formalmente.

Segundo a Polícia Civil, Vagner tem uma anotação criminal por injúria, ameaça,
lesão corporal contra Raphaela, em 2014, na Delegacia de Atendimento à Mulher
(Deam) de Jacarepaguá.

Além do ex, também foram convocados pela polícia a prestar depoimento o atual
namorado de Raphaela, o amigo que emprestou o carro ao ex e o homem que teria
comprado a gasolina para queimar a vítima.

O corpo da estudante, que foi encontrado carbonizado em Santa Cruz, na Zona
Oeste do Rio, foi sepultado na tarde de segunda (30). Raphaela foi levada por criminosos, na noite da última quinta-feira (26), quando chegava em casa, na Praça Seca, na mesma região.

A vítima voltava da aula, no Centro de Ensino e Práticas Médicas (Cepramed), para
casa, por volta das 21h20, em um veículo de aplicativo. Ao desembarcar e tentar
entrar na residência, outro carro apareceu e a levou.

De acordo com familiares, imagens de câmeras de segurança mostraram que Raphaela foi seguida desde o curso. Parentes afirmaram que ela era divorciada, mas não sabiam sobre qualquer inimizade ou histórico de relacionamentos conturbados.

Morta por asfixia
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a estudante foi morta por
asfixia e o corpo queimado, em seguida. A vítima foi reconhecida pela arcada
dentária e por algumas tatuagens. A muher deixa quatro filhos, entre eles uma bebê
de 1 ano.

Um cartaz divulgado neste domingo (29) pede informações que ajudem a Polícia
Civil a identificar e prender os envolvidos na morte de Raphaela. O Disque Denúncia recebe informações pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.