Família pede justiça por homem assassinado na Zona Oeste do Rio

Crime

Marco Aurélio foi encontrado em rio de Santa Cruz. Ele pode ter sido vítima de crime de homofobia/Reprodução/Redes sociais 

 

Marco Aurélio Barbosa Ferreira passou dias desaparecido antes de ter o corpo encontrado em rio. Principais suspeitos são o namorado e cunhado da vítima

A família de Marco Aurélio Barbosa Ferreira, de 34 anos, que foi morto asfixiado em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, cobra por justiça e a investigação no caso. Ele desapareceu em 15 de julho depois de sair de moto dizendo que ia se encontrar com um homem com quem estava se relacionando, Guilherme Souza Rabelo, principal suspeito do crime junto com seu irmão, Gustavo Souza, com quem a vítima teria tido uma briga.

“O Marco Aurelio teve um problema com o Gustavo no final do ano passado, porque o Gustavo havia roubado sua moto”, diz a prima e afilhada da vítima, Laís Barbosa.
Segundo relatos de familiares, Guilherme e Marco estavam saindo havia poucas semanas. A vítima ficou desaparecida até o dia 20, quando o seu corpo foi achado em um rio de Santa Cruz.

O irmão da vítima conseguiu retirar o corpo da água com o apoio do Corpo de Bombeiros em 21 de julho. O reconhecimento foi feito através da arcada dentária e da impressão digital. Ele foi sepultado na última quarta-feira (26).
Marco Aurélio era formado em administração, estava cursando a faculdade de Nutrição e geria uma empresa de quentinhas.

Suspeitos se entregaram
Tanto Guilherme quanto Gustavo desativaram as redes sociais. Segundo os familiares, Guilherme se entregou à polícia na terça-feira (25), e seu irmão, dias depois. Eles respondem por homofobia, assassinato, ocultação de cadáver, vilipêndio e latrocínio.

De acordo com eles, antes do corpo ser jogado no rio, a vítima foi enterrada no quintal dos suspeitos. A família acredita na participação de uma terceira pessoa.
Na quinta-feira (27), vizinhos estranharam que uma moto estava em frente à casa dos suspeitos e chamaram a polícia. A afilhada afirma que a moto era de Marco Aurélio e havia sido pintada de outra cor, além de ter sua placa retirada.