Fecomércio e Associação Comercial criticam plano de flexibilizar limite de operações no Santos Dumont
Limitação atual é uma medida de caráter estrutural, dizem entidades
Por meio de uma nota conjunta, a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) manifestaram sua preocupação com a possível flexibilização do limite operacional do Aeroporto Santos Dumont. A Secretaria Nacional de Aviação Civil estuda aumentar a capacidade de passageiros do terminal de 6,5 milhões por ano para 7,5 a 8 milhões a partir de novembro de 2024, com previsão de ampliação para 10 milhões em março de 2025.
As entidades destacam que a limitação atual, de 6,5 milhões de passageiros, é uma medida de caráter estrutural, com impactos positivos na economia do estado, especialmente no setor de turismo.
As duas entidades afirmam que o governo acertou ao transferir voos do Santos Dumont para o Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim, que estava sendo subutilizado. Citam ainad pesquisa da Fercomércio, segundo a qual 76% dos usuários preferem os voos partindo do Galeão.
Para a Fecomércio RJ e a ACRJ, o Rio de Janeiro é um ponto central para a atração de turistas e empresários, e a manutenção do limite atual é essencial para fomentar as operações de carga aérea, que beneficiam o comércio, serviços e indústria fluminenses.
Na nota, as entidades classificam a possível flexibilização como um “retrocesso” e solicitam a suspensão imediata dos procedimentos administrativos relacionados ao tema.