Felipinho Ravis é o ‘padrinho’ da milícia

Sombra

Deputado iguaçuano envolto na suspeita polêmica da compra de máscaras de
papel por valor estratosférico à época em que foi presidente da Câmara de
Vereadores no município da Baixada, Felipinho Ravis (Solidariedade) volta à cena.

Desta vez, o parlamentar cuspiu na confiança depositada nele por seu eleitorado ao
dizer ‘sim’ para a deputada Lucinha (PSD) permanecer no cargo do qual foi afastada
por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do RJ.

Como é de conhecimento de todos, a parlamentar é alvo de investigação pela
Polícia Federal por suspeita de ser o braço político da milícia de Luis Antônio da
Silva Braga, o Zinho, que está atrás das grades desde dezembro passado. Ela
também está na mira da corporação por suposta prática de rachadinha em seu
gabinete.

A permanência ou não da deputada na Casa aconteceu durante votação secreta da
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da qual Felipinho é membro. Por conta
de seu voto, que aparenta estar compactuado com o crime organizado, o deputado
está sendo chamado de ‘padrinho da milícia’. Uma coisa é certa: o que ele plantou
hoje vai enfraquecer a base de sua pretensão eleitoral, de disputar a Prefeitura de
Nova Iguaçu em 2024.