Filha de mulher presa por morte da sobrinha diz que viu marcas de chicotadas no corpo da vítima

Lixo

A filha da mulher presa pelo assassinato da sobrinha disse à polícia que viu a vítima espumando pela boca e com marcas de chicotadas e pauladas pelo corpo. As investigações apontam que Francine Aline Santina de Souza, de 23 anos, foi morta no fim de fevereiro.

A testemunha contou à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) que Danielle da Silva de Souza espancava sua prima e ordenou que o corpo fosse enterrado no quintal da própria casa.

Aos policiais, ela relatou que Francine era constantemente agredida pela tia com socos, tapas, pontapés e pauladas, e que a viu pela última vez caída no chão da cozinha em 24 de fevereiro.

Ela afirmou acreditar que o motivo era a falta de paciência de Danielle com os problemas de saúde de Francine, que, segundo ela, dormia sentada em uma cadeira e era amarrada pela própria tia.

Ela indagou seus irmãos, que algum tempo depois lhe contaram que Francine tinha morrido por causa das agressões da mãe e que o corpo dela tinha sido enterrado no quintal. Danielle ordenou aos filhos que ninguém deveria falar nada para ninguém sobre o que tinha acontecido.  A criança contou ainda que, após a morte de Francine, passou a ser o alvo preferencial de agressões por parte de Danielle.

Na última quarta-feira (3), houve uma discussão entre a mãe e os filhos sobre uma ameaça de contar tudo à polícia. Uma viatura chegou ao local, chamada por uma vizinha que ouviu a discussão. Os filhos contaram sobre o crime, e a mãe acabou presa pela Delegacia de Homicídios. Ela nega ter sido mandante do homicídio com ocultação de cadáver.