Fim da farra para receptadores de aplicativos roubados no Rio

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Wemerson Roberto da Silva Camilo é um dos presos na operação que mirou em quadrilha que ostentava o lucro do crime nas redes sociais/Reprodução

Investigações apontam que quadrilha atacava motoristas na Zona Oeste do Rio e levava os automóveis para município da Baixada. Estratégia era contratar corrida e depois sequestrar motorista

Policiais civis da Delegacia de Polícia de Itaguaí (50ª DP) cumpriram hoje (03) 11 mandados de busca e apreensão ontra receptadores de carros de aplicativo roubados durante a Operação Ponta a Ponta. Os agentes realizaram buscas na Barra da Tijuca, Vargem Grande, Realengo, Campo Grande, Duque de Caxias, Itaguaí, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e em Maricá.
Um homem foi preso fem flagrante em Inhoaíba, Campo Grande: Wemerson Roberto da Silva Camilo estava com uma moto roubada, sem placa. Em outro endereço, foi encontrado um carro roubado. Os agentes também apreenderam celulares, notebooks, documentos e velocímetro de veículos e placas de automóveis roubados.

Desdobramento
Segundo a Polícia, a operação é um desdobramento da realizada no dia 5 de agosto, que teve a prisão dos responsáveis pelos roubos. As investigações apontam que os alvos principais da quadrilha são motoristas de aplicativo.
O titular da distrital, delegado Marcos Santana, infomou que a operação tem por objetivo “encontrar em posse dos investigados veículos e outros bens ilícitos que culminam com a prisão em flagrante deles e/ou outros elementos de prova para investigação”. Durante a ação, um dos foragidos da primeira fase identificado como Matheus Jeferson Dias Ribeiro Santos, se apresentou à polícia e acabou recebendo voz de prisão.

Grupo de WhatsApp ‘A Grande Família’ para as transações
Os agentes descobriram que a quadrilha criou um grupo de WhatsApp chamado ‘A Grande Família’. Nele, o bando combinava a atuação, aceitando, inclusive, encomendas de veículos. Os receptadores pagavam de R$ 500 a R$ 1 mil por carro roubado, dependendo do modelo e seu estado de conservação. Feita a transação, eles “preparavam o carro”, que era clonado e revendido.
Ainda de acordo com as investigações, os bandidos que atuavam no roubo dos carros faziam os pedidos de corrida por aplicativo em Santa Cruz ou Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Os criminosos apontavam um sítio em Santa Cândida, em Itaguaí, na Região Metropolitana do estado, como destino final.
O delegado relatou ainda durante o trajeto, o motorista era rendido e levado para o local do cativeiro, um terreno baldio em Santa Cândida, onde era vigiado enquanto um dos roubadores levava o veículo até o receptador”,
Dentre os procurados desde a primeira fase da operação, Carlos Vítor do Nascimento Leiroz continua foragido. Os bandidos gostavam de exibir os lucros dos negócios. Em uma das imagens, é possível ver eles filmando grande quantidade de drogas e um revólver, além de munições e dinheiro;
Informações sobre o foragido podem ser repassadas de forma anônima pelo Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados, no telefone (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento, no (21) 2253-1177; através do Facebook; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.

Fonte: Internet