Fiscais apreendem 18 toneladas de sabão em pó falsificado no Rio

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À esquerda, uma embalagem falsa do sabão em pó (sem a marca de segurança); à direita, a embalagem original (com a marca de segurança)/Divulgação

O volume retido pelos fiscais equivale a 11.250 caixas de 1,6 kg ou 22,5 mil de 800 gramas. Produto, que estava em embalagens semelhantes, mas sem itens de segurança, foi encontrado em atacadista da Zona Norte

Lotes com 18 toneladas de sabão em pó falsificado foram encontrados nesta quarta-feira (31) por fiscais da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) em um supermercado atacadista na Zona Norte do Rio de Janeiro. As embalagens falsas
de Omo estavam no Megabox de Olaria. O volume retido equivale a 11.250 caixas
de 1,6 kg ou 22,5 mil de 800 gramas.

Os agentes verificaram que as caixas de sabão em pó falsificadas foram lacradas
de forma grosseira, com cola quente, enquanto as verdadeiras são fechadas de
forma industrial, não deixando marcas. Na caixa verdadeira também é possível
observar o holograma da Unilever (empresa dona da marca) com o auxílio da luz
negra. Já na falsa, mesmo com a luz, não há holograma. No campo de data de
validade da caixa falsa, os agentes ainda afirmam que a tinta sai apenas com o
passar o dedo, o que mostra a má qualidade da réplica.

O órgão informou que o mercado foi autuado com lavratura de auto de notificação e
constatação do fato pelos agentes da Sedcon e será aberto processo
administrativo para apurar e aplicar as medidas cabíveis. “Não houve prisões, uma
vez que nesse tipo de ocorrência não cabe prisão em flagrante”, afirma a pasta.

Aumento no mercado

Segundo o secretário da Sedcon, Gutemberg Fonseca, com o aumento do número
de produtos piratas no mercado, algumas empresas estão adicionando elementos
de segurança para garantir que o item é verdadeiro. No caso do sabão em pó
OMO, os itens de segurança foram essenciais para ajudar os agentes a
confirmarem que os produtos encontrados no supermercado eram falsos.

“Após periciar o produto, ao lado da Delegacia de Combate aos Crimes contra a
Propriedade Imaterial, constatamos a falsidade”, disse.