Governador do RJ diz que indicação de Pampolha é de sua cota pessoal

Castro

Cláudio Castro respondeu a deputados que querem o vice Thiago Pampolha fora da Secretaria do Ambiante/Reprodução

O governador Cláudio Castro jogou um balde água fria no movimento de alguns
deputados estaduais visando pressioná-lo a retirar o vice Thiago Pampolha da
secretária do Ambiente, sob a alegação de um suposto super empoderamento do
MDB na estrutura governamental. Pampolha anunciou, semana passada, a decisão
de trocar o União Brasil pelo MDB, que passaria a comandar três pastas: Ambiente,
Transporte e Esporte.

Em entrevista ao site Agenda do Poder, no último domingo (7), o chefe do Executivo
do RJ confirmou a informação de que a indicação do vice para o Ambiente é de sua
cota pessoal. O governador disse ainda que a nomeação de Washington Reis na
secretaria de Transporte também não obedeceu a critérios partidários de
participação no governo; foi escolha exclusivamente dele, sem qualquer outra
interferência, após a justiça ter impedido o ex-prefeito de Duque de Caxias de ser o
vice de sua chapa.

“É profundamente injusto dizer que o MDB tem três secretarias. A única pasta do
partido é a do Esporte”, acrescentou.

Cláudio Castro corrigiu informação publicada pela Agenda do Poder, de que a maior
parte das secretarias foi preenchida a partir da divisão de espaços entre os
partidos. Disse que a maioria dos nomes do primeiro escalão foi escolha dele,
mesmo em casos quando a indicação recaiu sobre políticos. Além de Thiago
Pampolha e Washington Reis, citou outros nomes com vinculação partidária como
escolhas de sua cota pessoal: Vinicius Farah (secretário de Desenvolvimento
Econômico); Alexandre Izquierdo (Juventude e Idoso) e Hugo Leal (Energia e
Economia do Mar).

O governador lembrou ainda que os nomes técnicos do primeiro escalão também
foram escolhidos, sem interferência de partidos, por critérios pessoais de confiança
e competência.