Governo do RJ começa a retirar mais de 50 embarcações à deriva da Baía de Guanabara

Navios

Força-tarefa pretende remover todas as 51 embarcações abandonadas

O Governo do RJ, através de uma força-tarefa comandada pela autoridade portuária PortosRio, começou a retirada de 51 embarcações abandonadas da Baía de Guanabara, nesta quarta-feira (17). O trabalho é fruto de um levantamento que identificou cascos e pedaços de navios à deriva no mar. O estudo teve início em novembro de 2022, depois que um navio abandonado bateu na Ponte Rio-Niterói e provocou grandes transtornos para quem utilizava a via.

Com o apoio da Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o trabalho de retirada das embarcações deve terminar até o final do primeiro semestre desse ano.

Segundo as autoridades estaduais, a presença dessas embarcações abandonadas na Baía de Guanabara afeta a navegabilidade da região e aumenta a poluição no local.

Acidente na ponte
Em novembro do ano passado, o navio graneleiro São Luiz, que estava ancorado na Baía de Guanabara desde 2016, foi levado pelo vento e se chocou contra a estrutura da Ponte Rio-Niterói, perto de Niterói.

Após a colisão, a ponte foi fechada em ambos os sentidos, por volta das 18h25, e a liberação só ocorreu às 21h33. Na época do acidente com o navio graneleiro, o RJ2 deu um giro pela região da Baía de Guanabara e encontrou dezenas de embarcações com alto risco de acidentes.