Indústria do Rio de Janeiro dobra número de contratações em junho

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Setor criou 4.462 vagas de emprego com carteira assinada no RJ

O setor industrial fluminense, abrangendo as indústrias de transformação, construção, extrativa e serviços industriais de utilidade pública, dobrou o número de contratações em junho deste ano, ao criar 4.462 vagas de emprego com carteira assinada no Estado do Rio. No mesmo mês do ano anterior, esse número foi 50% menor, com a geração de 2.235 postos formais de trabalho, de acordo com análise da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A importância da indústria para a economia é indiscutível. O setor tem expressivo peso na balança comercial e na arrecadação tributária, é responsável por investimentos expressivos em pesquisa e desenvolvimento, e também pela geração de milhares de empregos. Por isso, estamos empenhados na industrialização do estado, para garantir um crescimento econômico contínuo e impactar positivamente, na qualidade de vida da população fluminense”, afirmou o governador Cláudio Castro.

De acordo com a análise da Firjan, o segmento da construção foi o que mais se destacou na geração de empregos, seguido pelo de Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos, e pelo de fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis.

Bom desempenho

A secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços do estado, Fernanda Curdi, observa que a alta nas contratações é fruto do bom desempenho da indústria, que vem registrando indicadores mensais positivos consecutivos no ano.

“De acordo com o IBGE, a produção industrial do estado cresceu 5% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Este foi o quinto resultado positivo do setor no ano. Em janeiro, a produção industrial fluminense cresceu 6,3%, em fevereiro, 8,6%, em março, 3,1% e, em abril, 4,4%. O resultado em maio ficou ainda bem acima da média nacional, que recuou 1%”, aponta a secretária.