Jacaré atropela Justiça Eleitoral e faz campanha disfarçada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

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Equipe de Clébio Lopes Pereira, o Clébio Jacaré (União Brasil) distribui folheto em tenda montada na Rua Leonel Gouveia, em Comendador Soares/Hora H

Material de campanha tem como conteúdo o perfil do pré-candidato Clébio Jacaré/Hora H

Pré-candidato a prefeito da cidade da Baixada, político do União Brasil monta tenda para garimpar votos e burla Justiça Eleitoral 

O calendário eleitoral das Eleições Municipais de 2024 já está no ar no site da TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a campanha irregular nas ruas também.

Pré-candidato à Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o empresário Clébio Lopes Pereira, o Clébio Jacaré (União Brasil) resolveu montar uma tenda na em Comendador Soares, para garimpar votos do eleitorado.

Pelo menos é o que mostram os flagrantes feitos pela reportagem na Rua Leonel Gouveia, em frente o número 260. Equipes de apoio do político ficam posicionados na base e distribuem folhetos onde aparecem o perfil do pré-candidato. Ele se apresenta como cristão, empresário, casado e pai de cinco filhos. Na contracapa, além de sugerir ser a salvação para Nova Iguaçu, enumera os problemas enfrentados pela cidade nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.

Passível de multa
Clébio Jacaré só esqueceu que a campanha eleitoral nas ruas só começa no dia 16 de agosto, segundo o TSE. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.

Preso em operação do Ministério Público

Em setembro de 2022, Clébio Jacaré ganhou as manchetes ao declarar um patrimônio de R$ 5,1 milhões em espécie. Ele acabou preso durante a terceira fase da operação Apanthropía, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do RJ (MPRJ), contra uma organização criminosa responsável por desviar dinheiro público e praticar crimes contra a administração do município de Itatiaia, no Sul Fluminense.

De acordo com o MP, o político é suspeito de comandar um grupo que fraudou contratos entre empresas e o município, para obter vantagens, especialmente financeiras.

Reportagem Hora H