Jeniffer: polícia localiza motorista de aplicativo

Jeniffer desapareceu a caminho da casa de amiga/Reprodução

Jovem desapareceu após embarcar em um carro em Magé. Condutor do veículo prestará depoimento na DHBF

Sete dias após buscas e investigações, a Polícia Civil identificou o motorista do carro de aplicativo onde Jeniffer Capella do Amaral, de 18 anos, teria embarcado, na noite do dia 21 de janeiro. Os nomes do condutor do veículo e da empresa de aplicativo estão sendo mantidos sob sigilo para não atrapalhar as investigações. A localização do motorista ocorreu com anuência da Justiça, após a polícia solicitar informações à empresa de aplicativo.

Os depoimentos do motorista e da família serão tomados pelo núcleo de Descobertas de Paradeiros, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Familiares contam que a jovem foi vista pela última vez entrando num carro de aplicativo, de cor escura, próximo de casa, no bairro Fragoso, na Baixada Fluminense. Ela seguiria para casa de uma amiga, onde passaria à noite, mas não chegou ao destino. O aparelho celular da jovem foi desligado.
“São sete dias de buscas. Apesar do desespero da família e amigos no foco para encontrar o paradeiro da minha filha, a localização do motorista é uma boa notícia, pois poderá trazer novas informações e ajudar nas investigações”, disse a auxiliar de cozinha Jane Fernandes Capella, de 37 anos.

Imagens de câmeras de segurança
O caso foi registrado na 66ª DP (Piabetá) e encaminhado para o núcleo de Descobertas de Paradeiros da DHBF. A polícia solicitou à Justiça a liberação de imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais da região, após localizar, identificar e intimar o motorista do carro de aplicativo.
A especializada deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp) e ressalta a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.

Segunda maior incidência de desaparecimentos no RJ
Entre as sete Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP), a Baixada Fluminense (RISP3) é a segunda com maior incidência de desaparecimentos no Estado do Rio de Janeiro, com 769 casos registrados, de janeiro a novembro, em 2020. No mesmo período, só foi superada pelas Zonas Oeste e Norte da Capital (RISP2), que anotaram 779 ocorrências. As duas regiões somam, aproximadamente, 50% do total registrado em todo o Estado, que totaliza 3.042 casos, conforme dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).