Justiça do Rio determina escolta policial para vereadora de Niterói Benny Briolly
Benny Briolly (Psol), primeira vereadora trans eleita, já foi ameaçada de morte
A Justiça do Rio determinou que a vereadora de Niterói, Benny Briolly (Psol) tenha escolta e outras medidas de segurança para garantir a sua integridade física e a continuidade do seu exercício em toda a região do Rio.
Segundo a parlamentar, no final de 2020, após vencer a eleição e antes mesmo de tomar posse, alguns ataques se intensificaram e ela chegou a receber um e-mail que a ameaçava de morte caso não
renunciasse ao mandato de vereadora do município de Niterói contendo o meu endereço no qual residia naquela época.
“A partir daí, recebemos diversos outros e-mails nessa linha, até chegar ao ponto de eu ter que me afastar do país no mês de maio de 2021. Foi nessa época, quando estava impedida de exercer o mandato presencialmente em decorrência das ameaças, que o Programa de Proteção a Defensores e Defensoras de Direitos Humanos me procurou e passei a integrá-lo”, explicou ela.
Apesar de estar inserida no Programa, as ameaças aumentaram em dezembro de 2021, segundo Benny. “A partir daí, foram mais de 30 ameaças recebidas, com ofensas profundamente racistas e transfóbicas. Realizamos diversas reuniões com o PPDDH solicitando que medidas de segurança fossem tomadas e todas as horas que passávamos em reuniões eram inúteis, nada mudava”.