Justiça mantém prisão de acusada de vender ingressos falsos para Sapucaí

Prisão

Lívia Moura foi presa pelo crime de estelionato/Reprodução

A Justiça do Rio manteve prisão de Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador de
futebol Léo Moura, acusada de vender ingressos falsos para camarotes da Marquês
de Sapucaí.

A decisão do juiz Alex Quaresma Ravache foi proferida após audiência de custódia,
realizada na última quarta-feira (14). O magistrado entendeu que o mandado de
prisão temporária contra a mulher e o ato prisional não tiveram ilegalidades.
Lívia foi presa na manhã da última terça-feira (13), em casa, na Estrada dos Três
Rios, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, pelos crimes de estelionato e
associação criminosa.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
(MPRJ), ela foi acusada por diversas pessoas de vender credenciais falsas ou
inexistentes para acesso aos camarotes e outros espaços reservados do
Sambódromo. Ela teria cobrado R$ 5 mil pelo par de ingressos.

Os compradores eram informados pela acusada de que seus nomes seriam
colocados em uma lista, mas ao chegar no local, as vítimas descobriam se tratar de
um golpe. Os casos foram registrados na 19ª DP (Tijuca) e investigados também
pela delegacia temporária instalada na Sapucaí.

Golpe no Rock in Rio

Desde dezembro de 2022, Lívia cumpria prisão domiciliar solicitada pelo MPRJ em
inquérito que apura outro crime de estelionato e organização criminosa. Ela era
acusada pelo envolvimento em esquema de venda de ingressos falsos para a
edição de setembro daquele ano do Rock In Rio.