Justiça mantém prisão de suspeita de envenenar namorado no Rio

Presa

Júlia Andrade Carthemol se apresentou à polícia acompanhada de uma advogada

A suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado teve a prisão temporária mantida pela Justiça do Rio durante audiência de custódia nesta quarta-feira (5). A psicóloga, que era considerada foragida, foi capturada no bairro de Santa Teresa, no Centro do Rio, e levada para a 25ª DP (Engenho Novo), que investiga o caso. Ela foi transferida para o sistema prisional do Rio.

A cigana Suyany Breschak é apontada pela Polícia Civil como mandante e arquiteta do assassinato do empresário. Ela disse em depoimento que tem R$ 600 mil a receber de Júlia por “trabalhos espirituais de limpeza”.

Suyany contou ainda que Júlia contratava seus trabalhos para que familiares e namorados não descobrissem que ela era garota de programa. Ela foi presa na noite do dia 28 de maio, em Cabo Frio, na Região dos Lagos.

“Podemos falar com bastante segurança que há elementos nos autos, muitos elementos indicativos, de que a Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso”, afirmou o delegado.