Menina de 7 anos faz desenho sobre estupro sofrido por ela; pai é o suspeito, diz polícia

Estupro

Ilustração foi feita pela menina na delegacia/Divulgação / Polícia Civil

O caso de estupro de vulnerável contra a menina de 7 anos aconteceu em Barra do
Piraí, no Sul Fluminense. A Polícia Civil informou que o principal suspeito é o pai da
criança. O crime aconteceu no último sábado (18), na casa da família, no distrito de
Dorândia, mas só foi relatado pela vítima na segunda-feira (20) na escola.

Segundo informações, os primeiros indícios do crime foram revelados quando a
diretora da unidade chamou a mãe da aluna para falar que ela estava suja de
sangue.

A menina foi levada para a 88ª Delegacia de Polícia, onde fez um desenho que
ilustrava o crime. Na imagem, ela pintou o pai a pegando pelo braço. Em seguida, a
teria colocado na cama e deitado sobre ela. A ilustração mostra, ainda, que a irmã
da criança tomava banho no momento do crime.

A mãe disse em depoimento que o homem estava sozinho com as duas filhas, pois
ela havia saído para ir ao médico. E que está separada dele, embora ainda morem
na mesma casa. Ela ressaltou que não reparou nada de diferente no
comportamento da filha.

Exame comprova estupro

No mesmo dia em que o estupro foi registrado na delegacia, a vítima foi levada para
o Instituto Médico Legal (IML) e realizou um exame de corpo de delito.

Segundo a Polícia Civil, o laudo pericial apontou pequenas manchas vermelhas,
acompanhadas de uma secreção, no hímen e comprovou que houve ato libidinoso.
“(A secreção) servirá para pesquisa de espermatozoides e futuro exame de DNA, a
fim de provar se o pai foi ou não o abusador”, disse o delegado titular da delegacia
de Barra do Piraí, Antônio Furtado.

Diante da denúncia, a mulher solicitou à polícia para que fosse pedido à Justiça uma
medida protetiva para a filha. A ordem, caso seja expedida, determina que o pai
deixe de ter qualquer tipo de contato com a menina.

O homem não foi preso porque o estupro foi relatado dois dias depois do
acontecido. Assim, não se configurou como flagrante.