Morre mulher que teve 90% do corpo queimado em ataque criminoso a ônibus

Morta

Heloíse Victória da Silva Ribeiro, de 4 anos, e Larissa Silvestre da Silva, 26, tiveram 90% do corpo queimado

Larissa Silvestre da Silva, de 26 anos, uma das vítimas do ataque a um ônibus em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu no CTI do Hospital Caxias D’or, no início da madrugada do último domingo (23). Ela estava internada há 18 dias em estado grave após ter cerca de 90% do corpo queimado durante o incêndio criminoso ao coletivo, no dia 5 de abril.

O autor do incêndio, identificado como Cleber da Conceição Sirilo, de 39 anos, também morreu no último dia 12. Larissa estava com a filha, Heloíse Victoria da Silva Ribeiro, de 4 anos, que também teve 90% do corpo queimado e morreu um dia depois do ataque. De acordo com familiares, a jovem estava respondendo bem aos medicamentos e chegou a ter quadro estável, mas apresentou piora nos últimos dias.

“Até sexta-feira (21) ela estava aceitando bem às medicação e iria passar por uma cirurgia, que no caso seria hoje (segunda-feira (24), mas o estado de saúde dela ainda era bem grave”, confirmou uma familiar de Larissa.

O corpo da vítima será sepultado nesta terça-feira (25), no Cemitério Nossa Senhora das Graças, também conhecido como Cemitério Tanque do Anil, às 14h. O corpo da pequena Heloíse foi enterrado no mesmo cemitério.

Relembre o caso
Mãe e filha, além de outros três passageiros, ficaram feridos após Cleber da Conceição Sirilo, de 39 anos, atear fogo em um ônibus no fim da manhã do dia 5 de abril, no bairro Jardim 25 de Agosto, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Cleber também sofreu queimaduras e foi preso em flagrante. Ele estava custodiado no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, com 50% do corpo queimado, mas morreu no último dia 12.

Segundo testemunhas, o criminoso entrou no ônibus com um galão de gasolina e uma faca na mão. Após alguns metros, Cleber furou o galão e jogou o combustível sobre os passageiros, que foram impedidos de sair do coletivo.

O crime foi registrado inicialmente na 60ª DP (Campos Elíseos), mas foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A especializada realiza diligências para concluir o inquérito.