Motorista tem mal súbito e atropela duas pessoas na Mangueira, na Zona Norte

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Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o ônibus atinge uma das vítimas em cheio/Reprodução

César Gomes, que era ritmista da Mangueira, morreu no local/Reprodução/Rede social 

Um acidente envolvendo um ônibus deixou uma pessoa morta e outra ferida na Avenida São Francisco Xavier, altura da Mangueira, na Zona Norte do Rio, na quarta-feira (1º).

Imagens de uma câmera de segurança mostram o acidente. Um homem está agachado em frente à uma borracharia, mexendo em uma moto, quando um ônibus da linha 249 (Água Santa-Castelo), da empresa Rodoviária Âncora Matias, avança sobre ele, arrastando-o junto com pneus e veículos que estavam estacionados.

César de Souza Gomes, de 44 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já Alan Antunes da Silva foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o quadro da vítima é estável.

De acordo com testemunhas, César estava trabalhando na oficina e foi arrastado pelo ônibus no momento em que fazia um reparo na própria moto. A família mora na Mangueira e fazia um churrasco quando foi informada do acidente.

Imagens de câmeras
O motorista do ônibus foi encaminhado para a 25ª DP (Engenho Novo) para prestar esclarecimentos. Ele relatou que teve um mal súbito e só despertou quando o acidente já tinha acontecido. A Polícia Civil irá analisar imagens de câmeras de dentro do ônibus para confirmar a tese que o condutor apresentou.

Mangueira lamenta morte de ritmista

César de Souza era ritmista da bateria da Mangueira. A escola de samba publicou uma nota de pesar nas redes sociais, e famosos e amigos lamentaram o ocorrido.
“Bateria da Mangueira presta solidariedade aos amigos e familiares por esta irreparável perda e rogamos para que Deus possa confortá-los nesse momento de grande dor, em que as palavras se apequenam e o espírito busca amparo na fé”, declarou. A agremiação também afirmou que César ingressou no grupo ainda criança, e, depois, se tornou integrante da “Mangueira mãe”.

O corpo de César foi sepultado na quinta (2) no Cemitério do Caju, na Zona Norte.