Parlamentares que entrarão na disputa em 2024 começam a fazer o plenário da Alerj de palanque

Disputa

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2024, o clima na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) é de campanha antecipada. Alguns deputados estaduais que já se declararam pré-candidatos a prefeito em disputas municipais pelo estado, vem aumentando o tom e não poupam críticas aos prováveis adversários em seus discursos, e a tática vale tanto para a posição quanto para governistas.

Na última quinta-feira (11), por exemplo, pelo menos dois deles usaram da palavra em plenário para destilar veneno. Rodrigo Amorim (PTB), pré-candidato no Rio, mirou no prefeito Eduardo Paes; e o professor Josemar (Psol), de olho em São Gonçalo, reclamou da gestão do Capitão Nelson.

Os ataques mais duros partiram de Amorim, com insinuações e críticas com ofensas pessoais, lembrando o episódio da ex-subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo – ela pediu exoneração do cargo após ser destratada publicamente pelo prefeito Eduardo Paes num evento em abril, na Gardênia Azul. A baixaria começou no dia anterior, com o deputado Anderson Moraes (PL) acusando Paes de misógino.
Diante das ofensas, os deputados Luiz Paulo e Cláudio Caiado, ambos do PSD do prefeito, saíram em defesa dele.

Esta semana, com a instalação da Comissão Especial para Acompanhar as Políticas Públicas de Combate à Desordem Urbana, prevista para hoje (15), novos contornos devem ser dados na disputa do Rio.

O colegiado será composto por Alan Lopes (PL), presidente, Rodrigo Amorim, vice-presidente, além de Filippe Poubel, Índia Armelau, Guilherme Delaroli, todos do PL, e Dionísio Lins (PP). O foco principal, como já foi veiculado, será desgastar o governo municipal, cujo principal problema seria o ordenamento urbano.