Pastor é capturado por latrocínio ocorrido em 2002 em Pernambuco

Pastor

José Belmont Ferreira de Barros, o Gordo, foi condenado a 23 anos de prisão/Reprodução

A hora de prestar contas com a Justiça chegou para o pastor evangélico José Belmont Ferreira de Barros, o Gordo, de 50 anos. Capturado na segunda-feira (31) por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), em cooperação com a Polícia Civil de Pernambuco, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ele é acusado de um latrocínio ocorrido em 2002 naquele estado. O criminoso foi condenado a 23 anos de prisão pelo crime.

De acordo com a Polícia Civil, Barros e três amigos resolveram, em abril de 2002, roubar um veículo. O objetivo do grupo era usar o automóvel para retornar para o Rio, estado em que já tinham morado, já que não tinham dinheiro suficiente para as passagens de ônibus.

O acusado fechou uma corrida de táxi da cidade de Santa Rita, na Paraíba, com destino a Recife, capital pernambucana. Barros e os amigos colocaram sua bagagem no carro e, quando passavam pela cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, anunciaram o assalto.

Morto por estrangulamento
Eles mataram o taxista estrangulado com um cabo de aço e um cinto de couro. O corpo foi jogado em um canavial à beira da estrada. O grupo, então, seguiu viagem até o Rio, onde ainda venderam o carro para um desmanche.

Assassino em pele cordeiro
Em 2003, Barros voltou à Paraíba para visitar parentes e acabou preso em flagrante junto com um cúmplice que também havia participado da morte do taxista. Eles tentavam vender um veículo que havia sido roubado no Rio. Na ocasião, o pastor confessou que os dois tinham entrado em um veículo de transporte alternativo em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, e resolveram matar o motorista — o corpo da vítima foi deixado às margens da Avenida Brasil. Os dois seguiram para a Paraíba.

Barros ficou preso na Paraíba por um ano até ser beneficiado por um habeas corpus. Ele resolveu voltar para o Rio, onde fixou residência. Ele, então, fundou uma igreja evangélica na comunidade de Parque Eldorado, em Duque de Caxias, onde atuava, desde então, como pastor evangélico.