PF e PM prendem seguranças de número dois da milícia de Zinho

Pepito

Ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Militar prende dois milicianos em Santa Cruz; mais de 100 munições, seis carregadores de pistola e quatro de fuzis foram apreendidos/Divulgação / PF

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Disque Denúncia divulga cartaz pedindo ajuda na localização de Pipito

Agentes da Polícia Federal (PF) e policiais militares do Rio prenderam ontem (27) dois homens que faziam a segurança de Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, apontado como o novo segundo homem da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho. Os dois milicianos são procurados pela polícia.

Pipito foi escolhido para ocupar o segundo posto na principal milício do Rio, que atua na Zona Oeste da cidade, após a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão. A morte do miliciano teria sido o motivo para os ataques que destruíram 35 ônibus na última segunda-feira (25). A polícia do estado acredita que a ordem para os ataques tenha partido de Pipito.

A prisão foi realizada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE/RJ), além de policiais da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) da PMERJ, dedicada à investigação de milícias.

Os mandados de prisão foram obtidos após a Operação Dinastia, em 2022, que investigou integrantes da maior milícia do Rio. Foram emitidos 23 mandados de prisão temporária, inclusive contra o próprio Zinho e contra Pipito, que seguem foragidos.

Apreensões
Foram apreendidas na casa de Pipito em Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, 101 munições de calibre 5.56, seis carregadores de pistola e quatro carregadores de fuzil calibre 5.56; R$ 22 mil em espécie; nove cordões dourados, duas pulseiras douradas e um relógio de luxo; um par de algemas; dois celulares; dois cadernos de contabilidade; e uma bandoleira de fuzil.