PF prende 49 CACs em situação irregular

CAC

Operação da Polícia Federal tem como alvo pessoas que não recadastraram armas de fogo dentro do prazo encerrado na última quarta-feira (3). Armas foram apreendidas em Marabá (PA) durante a operação

A Polícia Federal deflagrou operação nesta quinta-feira (4) para prender CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não recadastraram armas de fogo dentro do prazo, que foi encerrado na última quarta-feira (3). E ainda para quem tem mandados de prisão em aberto por crimes violentos ou dívidas de pensão alimentícia.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou que 49 pessoas haviam sido presas. Ele avaliou que armas em situação irregular estavam em posse de pessoas condenadas por crimes violentos porque reinava um “descontrole” no país.

“Armas que sumiram, de uso restrito, fuzil. E essa situação de pessoas que tinham
condenação ou prisão preventiva e que tinham arma porque reinava o descontrole”, afirmou Dino.

Segundo o ministro, a PF vai permanentemente fazer operação para tirar armas ilegais de circulação. Ele afirmou que há mais mandados de prisão ainda para serem cumpridos na operação desta quinta.

“Hoje a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Estas também estão sendo apreendidas. Será uma linha permanente de trabalho da PF”, afirmou Dino.

Balanço final
De acordo com o balanço final da PF, terminado o prazo na última terça-feira (2) foram cadastradas 939.154 armas – quase 6 mil a mais que os 933.233 registros que existiam anteriormente no sistema Sigma, do Exército.

O governo federal centralizou os cadastros que, antes, se dividiam entre sistemas da Polícia Federal e do Exército. A partir de agora, há um único registro – o do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), sob controle da PF.

Apesar do grande número de cadastros, há 6.168 armas de uso restrito que não foram recadastradas. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que “serão adotadas as providências legais” nesses casos.