Pitbull dilacera braço de cuidadora de idosos em Nova Iguaçu

A cuidadora Iara
Alcântara da Silva precisou levar dez pontos no braço esquerdo/Divulgação

Iara da Silva sofreu mordidas em várias partes do corpo/Divulgação

Quatro cães, entre eles dois da raça pitbull e dois vira-latas, atacaram a cuidadora de idosos Iara Alcântara da Silva, de 54 anos, na tarde do último sábado (3), no bairro Palhada, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Atendida na UPA da região, a vítima teve que ser levada à emergência do Hospital
Geral de Nova Iguaçu, conhecido como hospital da Posse, por conta da gravidade dos ferimentos.

Iara da Silva sofreu mordidas em várias partes do corpo: seios, nádegas, costas e barriga. O braço esquerdo ficou dilacerado e precisou levar dez pontos.

A cuidadora é a quinta vítima dos cachorros. Os vizinhos estão revoltados com a situação. Inclusive, as pessoas estão evitando passar pelo local. Apesar dos casos recorrentes, que ninguém toma providências, de acordo com a advogada Priscila Martins, filha da vítima.

Priscila relatou que o ataque aconteceu quando a mãe dela foi até a casa da vizinha, Kecia Barbosa Soares dos Santos, na Rua C, em frente ao número 14. “O local é um bar e a dona do estabelecimento é conhecida da minha mãe. Ela foi até lá para conversar com a amiga que se chama Cristina. Ela chamou
no portão da Cristina, mas não foi atendida. Ao lado do portão dessa amiga fica um bar que é uma porta de garagem. Os cachorros estavam soltos e saíram para a rua e atacaram minha mãe”, conta.

Ainda segundo Priscila, os cachorros a atacaram saltando em cima dela. “O objetivo desses cachorros é atingir a jugular. Logo no primeiro lance do ataque, arranhou o rosto. Como ação de defesa, minha mãe se protegeu com o braço. O cachorro pegou o braço e não soltou. A dona dos cães prestou socorreu à minha mãe, mas é importante frisar que o que aconteceu com a minha mãe já aconteceu com outras
pessoas”, adverte Martins.

A advogada entende que os animais não têm culpa, mas em decorrência da negligência da dona que, aparentemente não tem condições de criar os animais, as autoridades deveriam levá-los para um local seguro”, opina. O caso foi registrado na 56ª Delegacia de Policia de Comendador Soares.