PM mata a mulher a tiros e se entrega em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio

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Gisele Capella foi morta por Ricardo Azevedo da Silva em São Gonçalo/Reprodução/Redes Sociais

O policial militar Ricardo Azevedo da Silva, lotado no 7º BPM (São Gonçalo), matou a mulher a tiros e se entregou à polícia em seguida, neste domingo (10). Posteriormente, ele foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).

O crime ocorreu no condomínio Athenas, em Tribobó, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde o casal morava. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou Giselle Corrêa Capella já sem vida.

A defesa do PM informou que o agente era paciente psiquiátrico e fazia uso de remédios controlados. Segundo o advogado André Monteiro, ainda é preciso avaliar os autos do inquérito e levantar o histórico médico do policial para entender até mesmo se ele estava apto ou não para atuar na corporação.

Crime após bebedeira
Informações iniciais apontam ainda que o crime ocorreu após os envolvidos terem ingerido bebidas alcoólicas, em relação a essa questão, o advogado reforça que até o momento não sabe os detalhes do crime e nem sua motivação.

Apesar de ter poucas informações sobre o caso, a defesa cita que a motivação pode ter sido provocada por ciúmes. “A motivação ainda não tá muito clara, até porque não tive acesso do que foi falado, cheguei depois da oitiva dele, mas normalmente esses crimes são passionais, a motivação normalmente é ciúme ou algo do tipo, mas sem nenhuma certeza ainda”, disse.

“Ele é um paciente psiquiátrico, vamos levantar o histórico, do que ele faz uso ou não e quais condições que ele estava. Dentro da psiquiatria tem uma gama muito grande de sintomas e problemas, não sei exatamente o que ele tinha, não tenho acesso a laudo nenhum, a gente precisa ver o que tinha precisamente e o que tomava, até pra polícia ver se era um paciente que podia tá trabalhando ou não, mas é o órgão que devia fazer esse filtro dos agentes que estão em campo, aliás não sei nem qual era a função dele, ainda está tudo prematuro nesse sentido”, explicou o advogado.

Herói por um dia
Ricardo ganhou fama em 2017, quando participou do resgate de duas crianças levadas em uma van escolar por criminosos em fuga em Niterói. Ele chegou a receber homenagens na câmara municipal de São Gonçalo e Niterói pelo fato.