PMs presos em escolta de milicianos podem ser expulsos, diz governador

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Os agentes foram presos enquanto faziam a escolta de Taillon de Alcântara Pereira Barbosa e do seu pai

Dois policiais militares da ativa foram presos enquanto faziam a segurança dos milicianos Taillon de Alcântara Pereira Barbosa e o seu pai Dalmir Barbosa, ambos líderes da milícia que atua no Rio das Pedras, Zona Oeste.

O flagrante aconteceu durante a primeira fase da Operação Embryo, da Polícia Federal em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que começou na última terça-feira (31). O governador Cláudio Castro informou que os agentes serão punidos com rigor, podendo ser expulsos da corporação.

De imediato, Castro determinou ao secretário da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, que os PMs sejam investigados e responsabilizados, caso o crime for comprovado. “O caso deve servir como exemplo para outros policiais que se envolvam com o crime organizado”, disse Castro.

Além disso, a 2° Delegacia de Polícia Judiciária Militar (2° DPJM), ligada à Corregedoria da Corporação, seguirá acompanhando as investigações do caso, que envolve ainda um sargento da reserva do Exército Brasileiro.

Dez presos
Nos dois dias de operação, 10 pessoas foram presas. Além de Taillon e Dalmir Barbosa, uma terceira liderança da organização também foi detida ontem (1º). Nas ações ainda foram apreendidos nove veículos de luxo, sendo cinco deles blindados; três pistolas e um revólver; e R$ 31 mil em espécie.

Além disso, também foi efetuado o sequestro de três embarcações e um imóvel de luxo avaliado em R$ 2 milhões, no município de Angra dos Reis, na Costa Verde.