Preso quarto integrante de quadrilha que extorquia clientes de garotos de programa

Michê

Carlos Henrique da Silva foi localizado na Baixada (foto no alto). Fabio dos Santos Pita Junior, conhecido como Pedro Dominador é apontado pela polícia como o líder do bando/Reprodução 

Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada (DHBF) prenderam nesta sexta-feira (7), o quarto integrante de uma quadrilha que extorquia e ameaçava clientes de garotos de programa. Carlos Henrique da Silva Paixão foi localizado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, após informações repassadas pelo setor de inteligência da polícia. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto pelos crimes de extorsão e associação criminosa.

Na ultima quinta-feira (6), outros três investigados de pertencerem à quadrilha
também foram presos Entre eles está o criminoso apontado pela polícia como o líder do do grupo. Fabio dos Santos Pita Junior, conhecido como Pedro Dominador ou Pedro Dom, foi encontrado no mesmo município que Carlos Henrique. A Polícia Civil ainda faz buscas para localizar o quinto e último integrante do grupo criminoso.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), Fabio foi contratado,
através de um site de relacionamentos, para fazer um programa com a vítima. Dias
após o encontro, o suspeito entrou em contato com o cliente e perguntou se
elepoderia lhe emprestar dinheiro, mas foi ignorado.

Posteriormente, a vítima recebeu mensagens de um número de telefone
desconhecido com imagens contendo dados pessoais, como seu endereço e o
nome da empresa de seu pai. Ele também recebeu uma ligação, na qual foi acusado
de pedofilia, uma vez que Fabio seria, supostamente, menor de idade, além de ter
sido ameaçado de ter sua sexualidade revelada aos seus pais, fato que era
desconhecido por eles.

Na ocasião, a vítima transferiu R$ 2 mil para a conta bancária de outro denunciado,
João Fernandes Nunes. Após novas ameças, o homem realizou diversas outras
transferências bancárias totalizando R$ 71.770,40. Além de João Fernande e Fábio,
também foram Cynara Ferreira da Silva e Ronaldo da Silva Gonçalves. O caso
continua em investigação na 21ª DP (Bonsucesso).