Rainha de bateria passa por tomografia para mostrar que não levava drogas

Detida

Cíntia desabafa após passar pelo transtorno: ‘Situação horrível”/Reprodução

A rainha de bateria da Acadêmicos de Realengo, Cíntia Barboza, foi impedida de
embarcar para Benin, na África, por conta da suspeita de que estaria transportando
drogas.

Agentes da Polícia Federal (PF) revistaram sua bagagem duas vezes e ela foi
obrigada a tirar a lace que usava no cabelo em uma revista pessoal no Aeroporto
de Guarulhos, na Grande São Paulo. Cíntia destaca que, mesmo sem encontrarem
nada, foi levada para um hospital e passou por uma tomografia para provar que não
levava entorpecentes no sistema digestivo.

Segundo ela, depois de passar mais de seis horas sob investigação, perdeu o voo
e não recebeu auxílio para ser alocada em outro voo para o país africano, que sairia
no dia seguinte.

Cíntia conta que ficou mais de 24 horas no aeroporto e acabou perdendo um
trabalho importante para o sustento da família e para a continuidade do próprio
trabalho, já que usaria o dinheiro para pagar a sua fantasia do carnaval.

A Polícia Federal afirma que Cíntia foi alvo de procedimento padrão e depois
liberada. A PF informou ainda que repudia qualquer tipo de tratamento
discriminatório e que eventuais abusos serão apurados.