RJ teve mais de 20 prisões por crimes eleitorais no segundo turno, diz TRE

Boca de urna, como distribuição de santinhos, e compra de votos motivaram prisões durante votação/Reprodução

Presidente da Corte afirmou que ânimos estavam mais exaltados e geraram alguns embates, “condutas incompatíveis com o rigor dessa atividade eleitoral”

Concluído no último domingo (30), o segundo turno no Rio de Janeiro registrou certa tranquilidade nas filas. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), desembargador Elton Leme, disse que o menor número de votos registrados nas urnas e o treinamento dos mesários contribuíram para um dia mais calmo. “Aquele problema do primeiro turno foi resolvido e com muita folga”, garantiu.

Contudo, apesar da calmaria nas filas, houve outros problemas no estado. Leme relatou que 22 prisões foram atuadas no estado por crimes eleitorais e as ocorrências no segundo dia de votação tiveram um perfil diferente dos delitos cometidos no primeiro turno.

No primeiro turno se destacaram as prisões por boca de urna, compra de votos, e outros crimes relacionados, já no segundo turno dominaram os tumultos, tentativas para impedir a votação e negar o direito do cidadão.

Lamentável e incompatível
Leme afirma que é algo lamentável e incompatível com a severidade da atividade eleitoral, que deve ser respeitada. “Isso mostra que os ânimos estavam, como todos nós percebemos, mais exaltados, e geraram alguns embates, algumas condutas incompatíveis com o rigor dessa atividade eleitoral”, comentou.