Suspeito de matar MC Jotinha é preso na PB mais de dois anos após o crime

O homem suspeito de matar o funkeiro Jonathan Gomes de Araújo, conhecido como MC Jotinha, então com 17 anos, foi capturado nesta terça-feira (9), mais de dois anos após o crime, na cidade de Aparecida, na Paraíba. O caso aconteceu em novembro de 2021, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, quando a vítima tentou separar uma briga em um bar e acabou sendo morto a tiros.

Ediélio Filgueiras da Costa teve o pedido de prisão contra ele feito no dia 17 de
novembro. Desde então, ele era considerado foragido pela Justiça do Rio.

O suspeito também é investigado pela morte do vereador Antonio de Sousa Araújo,
de 55 anos, em Natuba, na Paraíba, em 2019. O delegado Tadeu Maia, responsável
por cumprir o mandado de prisão, Ediélio vai responder pelo crime de homicídio.

Na época em que aconteceu o crime, em 2021, o pai do funkeiro disse que o filho
tentou separar uma briga que amigos dele tinham se envolvido. O familiar ressaltou
que antes de morrer o filho disse que o amava.

“Ele estava no forró e eu fui lá chamar ele para casa. Ele me abraçou, disse que me
amava e que ia ficar comigo até o último dia da vida dele. Foi quando começou a
confusão ao nosso lado, com amigos dele, e ele foi separar”, contou o pai do MC.

Pai viu filho morrer
O pai presenciou o crime. “Eu fiquei cego com meu filho cheio de sangue na
cabeça. Quando eu fui pra cima de quem atirou, ele apontou a arma para atirar
também, mas seguraram ele”, completou.

MC Jotinha começou a carreira no funk carioca desde os 4 anos de idade. A música
de maior sucesso da trajetória dele é “Poxa vida, hein, uol”, que foi gravada em
conjunto com o MC Roba Cena.

Envolvido na morte de político
Ainda segundo investigações da Polícia Civil, Ediélio também é suspeito de
participar de uma morte anterior ao do funkeiro. Ele teria envolvimento na execução do vereador da cidade de Natuba, na Paraíba. Antônio de Souza Araujo, que tinha 55 anos, foi morto na cidade em que desempenhava o cargo político, em maio de 2019.

As investigações apontam que Ediélio não é o único responsável pela morte do
vereador e, nesse inquérito, trata ele como “partícipe”. Inclusive, uma pessoa já foi
presa pelo envolvimento no crime.