TCU pede explicações a Damares sobre irregularidades com empresas de fachadas em sua gestão no Ministério das Mulheres

Maluca

A gestão da atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF) à frente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, criado sob o governo de Jair Bolsonaro e comandado por ela, foi intimada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para esclarecer possíveis irregularidades em repasses feitos pela pasta a empresas de fachada no período.

O tribunal, segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, no Globo, quer que o ministério informe as providências adotadas quanto às recomendações de um relatório da CGU que apontou supostas anomalias em parcerias firmadas pela pasta. Também sugere que encaminhe o plano de ação das medidas ainda não implementadas. O prazo é de 15 dias para informações é de 15 dias.

O TCU admitiu uma representação feita pela deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP), após apuração da CGU indicar que o ministério bancou duas ONGs envolvidas em esquema de direcionamento de recursos público e falsificação de documentos. Em parecer da área técnica, o órgão reafirmou as constatações.

Segundo a CGU, o prejuízo é de ao menos R$ 2,5 milhões. O dinheiro deveria ser destinado à formação profissional de adolescentes e mulheres presidiárias, além de vítimas de violência.