TSE nega recurso de Marcelo Crivella para arquivar caso que investiga corrupção relacionada ao ‘QG da Propina’

Crivella

O recurso apresentado pelo deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) para arquivar a ação penal relacionada ao chamado “QG da Propina” foi negado nesta quinta-feira (24) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Crivella é réu no processo que envolve acusações de falsidade ideológica eleitoral, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O ex-prefeito do Rio de Janeiro chegou a ser preso preventivamente durante a investigação, nove dias antes de encerrar o mandato na gestão do município, embora a prisão tenha sido posteriormente revogada. As investigações apontam que pelo menos R$ 53 milhões teriam sido arrecadados pelo suposto esquema através de empresas de fachada registradas em nome de laranjas. Crivella nega todas as acusações, alegando ser vítima de perseguição política.

O caso teve início em esfera penal, na Justiça do Rio de Janeiro. No entanto, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência do processo para a Justiça Eleitoral. O advogado de Marcelo Crivella, Pedro Ivo Velloso, argumentou que o caso havia sido arquivado a pedido do Ministério Público Eleitoral e não poderia ser reaberto sem a apresentação de novas provas, o que ocorreu após uma tentativa fracassada de devolver o inquérito à esfera criminal.